sexta-feira, 26 de maio de 2017

Review - EHostel Copacabana




Durante o Talentos Senac estive hospedada no Ehostel Copacabana e esse post é para falar um pouco da minha experiência lá.


Localização

Muito perto do metrô Cantagalo, da Praia de Copacabana, da Lagoa Rodrigo de Freitas, com ampla oferta de restaurantes, bares e lanchonetes para todos os tipos de gostos e bolsos, supermercados, cinema e teatro, ainda tem um quartel do Corpo de Bombeiros na esquina, reforçando a segurança do local.
Realmente, se hospedar em Copa é uma boa pedida! Localização nota 10!

O Hostel

Gostei muito da vibe do Ehostel: sossego e tranquilidade no meio de um bairro tão movimentado. Depois que você entra no hostel, até esquece onde está! A varanda é decorada como um deck de madeira com espreguiçadeiras, cadeiras e sombreiro, ótimo para relaxar antes de sair á noite.
Existem quartos particulares, coletivos mistos e coletivos femininos. 
O banheiro compartilhado era bem limpo.
A área comum é aconchegante e bem decorada. Uma pequena cozinha com eletrodomésticos fica à disposição dos hóspedes para que façam seus lanches e refeições, também vendem bebidas.
Muito legal a proposta ecológica do hostel, as camas são feitas com madeira de demolição descartada e o ar condicionado possui tecnologia que reduz o gasto de energia em até 40%.
Possui wifi, e o sinal é bem forte, isso é muito importante, né?! rs






 Varandinha super agradável




 Detalhes



Banheiro




 Fofura nos detalhes



Cozinha

O café da manhã

O café da manhã era simples e bom, bem padrão de hostel. Pão, bolo, café, frios, manteiga, fruta, leite, achocolatado, essas coisas... Tem sanduicheira para esquentar o pão.

Desculpa, gente! A gordiane estava atrasada e comeu o café da manhã correndo antes de tirar a foto...

Cozinha

Staff e atendimento


As duas recepcionistas que conheci foram umas fofas comigo. Informações sobre ônibus, metrô e deslocamentos, funcionamento do hostel, horários e etc, tudo muito claro. Também me alojaram no quarto bem rápido, tudo ok tanto no check in como no check out. Sempre tem alguém na portaria. Também conversei com um dos sócios do hostel, muito gente boa também!

Recepção

Bem legal esse quadro com os eventos que estão bombando na semana!

O quarto

A princípio tinha ficado num quarto com algumas pessoas mas estavam todos passeando, e a recepcionista achou melhor eu ficar num quarto sozinha. Como estava me preparando para uma prova, achei legal porque assim eu teria mais sossego para estudar. 
As camas são muito boas com colchão e travesseiros macios, acordei renovada! Sério, queria pelo menos um travesseiro daquele porque o meu tá uma droga! Rsrs
Cada cama tem tomada e luminária, assim ninguém precisa acender a luz na cara do colega de quarto e não tem guerra para carregar os aparelhos eletrônicos. Perfeito!

Que colchão, cara... rs

Pontos positivos


👍Tomadas e luminárias em cada cama

👍Ótima localização

👍Sinal de Wifi forte

👍Silêncio e tranquilidade


Pontos negativos


👎Se chegar tarde ao café, pode ter poucas opções



Ehostel
Endereço: Rua Pompeu Loureiro, 110 - Copacabana, Rio de Janeiro - RJ
Telefone: (21) 2548-8666
Facebook: https://www.facebook.com/ehostelbr/



* Divas que Viajam se hospedou a convite, porém o post foi feito mediante minhas experiências sem interferência do hostel. 



terça-feira, 16 de maio de 2017

Por que contratar um Guia de Turismo

Nas minhas andanças pelos fóruns de viajantes pela internet vejo um monte de gente falando que não gosta de contratar guia de turismo. Isso de forma bem incisiva, tipo uma repulsa mesmo e eu mesma já me peguei assim por vezes... 
Por que acontece isso? O guia de turismo é mesmo esse mala-trambiqueiro-metido-a-engraçadinho que pintam por aí?!

Bom, não sei se todos vocês sabem, mas eu sou guia de turismo. E vou falar um pouco da minha experiência com guias de turismo em viagens e como minha visão mudou depois que passei para o outro lado do microfone.

Eu não gostava de Guias


Como assim?! Eu explico: tive algumas experiências ruins em viagens e acabei generalizando. Acho que isso acontece muito. Tive experiências boas com guias super maneiros (a maioria) e parece que mesmo assim, não contou para a minha decisão final.

Já peguei um passeio com o "Guia-metido-a-engraçadinho", que fala tudo decorado que nem uma metralhadora giratória sem nenhuma emoção e faz piada com tudo e com todos. Só de lembrar o olho revira! Também tive um caso de uma guia que foi super seca e grosseira com os turistas, largou todo mundo no passeio e foi dormir no ônibus. Talvez ela estivesse passando mal, sei lá, mas achei que não foi uma conduta profissional. Fora esses dois casos, todos os outros foram muito bem! Pessoas disponíveis que fizeram daquele passeio um momento agradável. Isso me fez pensar o quanto uma postura negativa impacta! (Isso dá assunto para um outro post!)

Outra coisa que contribuiu para eu não gostar muito de contratar um guia de turismo é o perfil de turista. Existe no turismo uma classificação para o tipo de turista que a pessoa é, e assim poder oferecer o melhor serviço adequado às suas necessidades. Por exemplo, o turista alocêntrico é aquele com alto nível de confiança própria e curte destinos exóticos, quer fazer tudo no seu tempo, e é bastante independente. Enquanto o turista psicocêntrico é aquele que não gosta de surpresas, prefere visitar os mesmo lugares e precisa de ajuda para tarefas consideradas por muitos como simples. Enquanto o turista mesocêntrico fica no meio termo, gosta de um certo conforto ainda que se permita a aventuras de vez em quando. Eu me considero uma turista do tipo mesocêntrico, nem sempre vou querer um guia de turismo comigo.


Por que é importante contratar um Guia de Turismo?


Poderia citar uma lista enorme para puxar a sardinha pra minha brasa, mas vou dizer os fatores que considero mais importantes na hora de se decidir por contratar um guia.

Temos que levar em consideração o destino escolhido. É perigoso? Você se sentirá (e estará) mais segura com um "local"? Você fala o idioma local? 
Qual o seu objetivo com essa viagem? Quer conhecer a cultura e a arte local? Quer pensar na vida e andar sem rumo, sem horário ou qualquer outro tipo de preocupação? Quer conhecer os hábitos e comer as melhores comidas? 
Quanto tempo você dispõe e quantas coisas deseja fazer durante a viagem? Tem veículo próprio? Tem bom senso de orientação? Sabe usar mapas?

Contratar um guia pode ser uma boa opção para saber mais do local com um olhar de quem vivencia aquela experiência no dia a dia, um grande otimizador do tempo já que você vai fazer roteiros preparados por quem já conhece a cidade, fuga de roubadas e até mesmo companhia.

Alguns lugares não dá pra fazer sozinho por precisar de equipamentos, ou por normas do local, como em alguns parques ecológicos ou atividades de turismo de aventura.

Como escolher um Guia de Turismo?


É super importante observar se o guia é cadastrado no Ministério do Turismo, isso significa que ele estudou e se formou para estar ali prestando aquele serviço. Não é qualquer picareta que vai chegar dizendo que é guia não, meu povo! FUJA DOS PIRATAS! O preço pode ser mais em conta mas vai por mim, o resultado nem sempre é bom e ninguém quer pôr a perder a tão esperada viagem.

Procure serviços adequados ao seu perfil. Não adianta entrar naquela "excursão-farofão" e sair reclamando do guia e da galera que frequenta. Se essa não é sua praia, procure por pequenos grupos, ou mesmo um serviço personalizado de "local friend", você vai ficar muito mais satisfeito se observar o tipo de guia e o seu estilo de turista.

Referência é tudo! Se você tem amigos que já foram para aquele destino, contrataram algum serviço de guiamento e gostaram, respeitando as condições acima, tem tudo para dar certo. Sites de avaliação, páginas e grupos do Facebook também costumam funcionar.


Valorize o Guia de Turismo


Não estou falando em cobranças abusivas, pagar rios de dinheiro por um serviço mixuruca, estou falando da valorização do profissional. Infelizmente tem pessoas que acham que a profissão é só passear e por isso não precisa ser remunerada, mas se esquecem que alguém teve que fazer a parte trabalhosa da coisa: fazer reservas, elaborar a logística, contratar serviços de transporte, alimentação, conhecer a geografia, a história, a cultura, a arte e tudo mais que estiver proposto no roteiro, investir em formação, reciclagem para estar sempre atualizado e oferecer o melhor serviço, esquentar a cabeça e resolver todo e qualquer problema ou intercorrência que aparecer durante o passeio ou viagem, lidar com gestão de pessoas e conflitos no grupo e por aí vai...
O guia de turismo é um profissional e precisa se sustentar, não dá pra viver e amor, né galera?!

Claro que existem maus profissionais, existem em qualquer categoria e qualquer profissão. Não vamos fingir que não existem, mas esses o mercado e a reputação darão conta de peneirar. em tempos de internet nada fica escondido por muito tempo. Então essa desculpa não é válida para não contratar um guia.


Bom, espero ter ajudado um pouco nesse assunto. Se tiverem histórias engraçadas, perrengues e coisas do tipo relacionadas ao assunto, conta pra gente nos comentários!









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