terça-feira, 1 de dezembro de 2015

SamBra, o Musical!

"Eu sou o samba
Sou natural daqui do Rio de Janeiro Sou eu quem levo a alegria
Para milhões de corações brasileiros..."

A voz do morro - Zé Keti

Hello Pessoas!!


No dia 27 de outubro de 2015, as Divas pelo Mundo, Gaby do blog Gaby pelo Mundo e eu fomos ao 202° aniversário do Teatro João Caetano e assistimos ao maravilhoso "SamBra, o Musical".

O musical escrito, dirigido e estrelado por Gustavo Gasparani (o personagem principal também foi interpretado pelo cantor Diogo Nogueira durante a temporada) é fantástico e conta a história do samba desde seu nascimento no quintal de Tia Ciata (será?? rsrs), até os dias de hoje, passando pela era de ouro do rádio, bossa nova, festivais da canção e outros momentos marcantes de cultura e da história do Brasil.
Cada número musical é interpretado com canto, dança, figurino e expressão excepcional, é impossível não se emocionar! Chorei, cantei, sambei, me arrepei...

Destaque para a interpretação de Martinho da Vila (Alan Rocha), Moleque Samba (Bruno Quixotte) e Tia Ciata (Lilian Valeska), e a interpretação da canção "As Rosas não Falam", que pra mim foi o momento mais emocionante do musical.
Agora algumas dúvidas: que vozes são aquelas?! Como trocam de roupa tão rápido?! E que corpo é aquele da Patrícia Costa, precisava ser linda, sarada, cantar muito e ainda sambar daquele jeito?! Arrasou muitooooooo! Fiquei de cara!



Como era aniversário do teatro, o espetáculo foi gratuito mas durante a temporada do Rio de Janeiro está em cartaz apenas essa semana quinta às 19:00, sexta e sábado às 20:00 e domingo às 18:30h. Para comprar ingressos, aqui.

E no facebook da FUNARJ está rolando um sorteio para dois ingressos na quinta feira (02/12/2015), vai ficar de fora?! 

 Ó nós na mídia! rs

 Fazendo a cabrocha...

 Se sentindo Cantora do Rádio! hauhaua

 Me segura que eu vou SamBrar! 

Um pouquinho do espetáculo pra deixar vocês com água na boca! rs
(Foto: Divulgação)

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Nunca é tarde para ser criança




Quando eu era criança sonhava em viajar, conhecer o mundo todo, lugares conhecidos, icônicos, e os cantinhos perdidos que ninguém nunca viu. Minhas brincadeiras preferidas sempre envolviam aventura, viagem, acampamento... Até minhas Barbies iam viajar pra tomar banho de cachoeira! (era o tanque de pedra aqui de casa com a bica aberta um tampão pra encher, eu sei rs)

Dia feliz era quarta feira quando o jornal que meu pai assinava vinha com um caderno de viagens e eu me deliciava em ler sobre promoções de pacotes e sonhava com um intercâmbio no Canadá, muito antes da Luíza tá, fia! rsrs

Minhas pinturas sempre alternaram em dois temas: roupas e paisagens. E dentro do segundo grupo, cada época era uma fixação: florestas, cachoeiras, campos, praias... Mas os meus dois preferidos sempre foram pôr do sol e fundo do mar, minhas paixões até hoje! As fotos comprovam!

Minhas histórias preferidas sempre foram as fantásticas, as extraordinárias, fora do lugar comum dos príncipes e princesas: Mary Poppins, Peter Pan, Alice no País das Maravilhas, histórias que me fizessem sonhar, viajar...

Era defensora da natureza, cheguei a fazer um "clubinho" com os crianças do quintal  e acreditava piamente que podia falar com os animais e eles comigo. Hoje em dia chego a me questionar porque as notícias que mais me entristecem tem a ver com maus tratos a animais e à destruição do meio ambiente. Sei que posso me comunicar com os animais, não exatamente como quando eu era criança, mas nos entendemos.

Eu acho tão interessante como somos tão próximos de quem éramos quando crianças depende apenas do ponto de vista que escolhemos enxergar, do quanto deixamos que a vida nos molde tanto para o bem como para o mal.

Se a criança que você foi era uma pessoa legal, não deixe ela morrer, cuide dela, mantenha sua inocência, sua capacidade de amar e perdoar, de aprender coisas novas. Ensine-a a lidar com as adversidades da vida, com as pessoas más, e tudo mais que possa contaminá-la. Mas se a criança que você foi, sofreu, não teve infância, não brincou ou não fez de conta por causa das dificuldades da vida, problemas e traumas causados por outros, liberte-a agora! Seja leve, seja uma criança feliz, que sabe dançar na chuva justamente por não saber dançar. Que abraça espontaneamente, que sorri que dá sem esperar algo em troca. Não deixe o amargo da vida tirar a sua doçura.

Porque nunca é tarde para ser criança!



Dois Rios - A superação!

No meu último full day em Ilha Grande, resolvi fazer a trilha T14 (Vila de Abraão - Dois Rios), como me sugeriu o casal que conheci no passeio de meia volta na Ilha. Eles já tinham me alestado quando à dificuldade da trilha, então, passei no mercadinho comprei gatorade, água, e levei barra de cereal, maçã e biscoito, porque com fome e sede não dá!

Essa trilha, que na verdade é uma estrada, percorre o caminho do antigo presídio, que agora é o Museu do Cárcere. Possui pontos de subida consideráveis, ideal para quem tem preparo físico (que não é o meu caso! huahua). Importante saber que não é permitido pernoitar em Dois Rios, então nada de levar barraca, querer acampar... Tem uma guarita na entrada que faz o controle de entrada e saída dos visitantes, se você tentar ficar, vão te convidar a se retirar.

O tempo de duração da trilha é de 3 horas aproximadamente, 3 horas de muito desce, sobe, empina e rebola (Eita, Giovanaaa!), muito forninho pra segurar porque é puxadinha mesmo e eu não sou nenhuma miss Fitness, na verdade eu sempre digo para os amigos que vão às trilhas comigo que sou o Ronaldo do grupo: pesado, fora de forma, contundido e ofegante! Mas adoro fazer trilhas e nem a falta de ar vai me impedir!

Durante o percurso, tive tempo de experimentar todas as sensações possíveis: euforia, liberdade, medo, cansaço, dúvida... Como é um percurso longo, deu tempo de ir alternando cada sensação, com momentos de contemplação da natureza, gratidão, devaneios, e muito falar sozinha! Corri atrás de borboletas, fotografei, ou melhor, tentei fotografar pássaros, cantei, tudo sozinha!

Um dia desses assisti o filme "Livre", com Reese Witherspoon, e não teve como não me identificar com a personagem, claro que numa escala beeeeemmm menor, mas me identifiquei nesse dia com a trilha dela. Medos infundados (quando os macacos bugios começaram a berrar, ao ver folhagens se mexendo - peraí... será que estavam se mexendo mesmo ou eu que estava imaginando coisas?! rsrs), medo de pessoas (um único estranho no meio de uma trilha de 3 horas pode acabar como o psicológico rsrs), medo de estar no caminho errado, afinal não chego nunca... Mas o melhor de tudo foi sentir a minha mente tomando o controle da situação cada vez que uma onda de medo, de cansaço, de vontade de desistir tentava se apoderar de mim: YES, WE CAN!
E foi assim, superando todas as adversidades que cheguei ao meu destino: Dois Rios!


A vila de Dois Rios é bucólica e parece que parou no tempo... Casas, igrejas (uma católica e uma evangélica), poucas pensões, ninguém na rua. A maioria dos moradores são funcionários da UERJ, que além da administração do Museu do Cárcere, também administra o Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentado (CEADS). Preferi ir ao museu primeiro pois era um diferencial no passeio e como eu me conheço quando estou num museu, fui direto ao ponto, sem contar que eu teria hora pra voltar.

 Isso foi só o começo...

 Vila de Abraão lááá embaixo!

 Um dos muitos riachos no caminho
Vila de Dois Rios

Museu do Cárcere e EcoMuseu Ilha Grande UERJ

O museu conta com um bom acervo sobre a história do cárcere através das sucessivas unidades prisionais em Ilha Grande, com a vantagem de estar em um dos locais onde se passou esta história que dá mais imersão à experiência. Achei muito interessante pois nunca tinha ido a um museu com essa temática e isso acaba trazendo uma reflexão sobre o sistema carcerário e como essas políticas tem impactado a sociedade.

Também funciona lá o EcoMuseu, com uma exposição onde os moradores locais são os artesãos, usando materiais recicláveis. Móveis, e artigos de decoração com a temática do cotidiano dos moradores, como peixes, redes de pesca, barcos e outros, são provas de que é possível unir beleza, utilidade e sustentabilidade.

E para minha surpresa, mais uma exposição estava acontecendo: Deusas Negras, do artista Sidney Rocha. Lindas obras feitas com técnicas de composição e colagem, retratam e homenageiam a beleza da mulher negra, enquanto promovem uma reflexão a respeito construção da identidade brasileira de miscigenação em paralelo com a técnica utilizada pelo artista. Amei!

Claro que descrevendo assim pra vocês passa bem rápido, mas eu fiquei bastante tempo no museu, li cada relato e informação, e ao final da visita deu fome! Fui para praia fazer meu piquenique solitário.
 Museu do Cárcere

 Acervo do MuCa
  Acervo do MuCa

 Exposição do EcoMuseu

 Exposição Deusas Negras, qualquer semelhança da foto com a minha pessoa é mera coincidência hauhauhauhaua

Exposição Deusas Negras


Praia de Dois Rios


Praia encantadora, como o nome já diz, tem um rio em cada uma de suas extremidades e olha só que maravilha: você pode se banhar neles! Escolhi o lado direito para conhecer, pois parecia ser o mais bonito olhando à distância. Que maravilha de cenário! Dá pra fazer uma sessão de fotos, uma de meditação, uma de contemplação, ou todas (foi o que eu fiz rsrs), vai do gosto do freguês.
Como é uma praia oceânica, é favorável aos esportes aquáticos, principalmente surf e pesca. O tempo estava quente mas sem sol, preferi não me molhar porque depois teria que fazer a trilha de volta com o biquíni molhado. Então sentei e comi meus lanchinhos vendo o mar bater.
Quando foi se aproximando a hora de ir embora, percebi que tinha um movimento das poucas pessoas que estava na praia em grupo (eu era a única alone) para fazer a volta de barco. Fui me chegando pra saber o preço porque só de pensar em voltar aquilo tudo minhas pernas choravam, e voltando de barco veira outras paisagens (mentira! Eu tava morta mesmo hauhauhua). O dono do barco cobrou quarenta reais por pessoa para nos levar até Pouso e lá teríamos que pegar outro barco para Vila de Abraão. É... vamos ter que colocar as pernocas pra funcionar! hauhauhauhuahua

Voltei mais tranquila e confiante, porém mais cansada e com calor. Numa das paradas para recobrar o fôlego vi uma placa indicando o Poço do Soldado e resolvi entrar na mata para ver a cachoeira. Ahhh que maravilha! Um refrigério! Fiquei lá me refrescando com tudo só pra mim! Depois de me revigorar segui pra trilha porque não sabia em quanto tempo ia fazer tudo e podia escurecer e eu ainda estar na trilha. Achei um cajado maravilhoso, parece que foi feito pra mim e isso ajudou muito! Ouvi um carro vindo, era transporte da UERJ e que vontade de pedir uma carona rsrs, mas aguentei firme e fiz todo o percurso a pé.

Fiquei muito feliz quando cheguei na Vila de Abraão, venci as barreiras e concluí o percurso! Infelizmente não foi dessa vez que subi o Pico do Papagaio, e essa ida a Dois Rios me fez perceber que eu preciso melhorar meu condicionamento físico para realizar tal façanha.

Minha última noite em Ilha Grande foi como todas as demais, passeando na vila, jantando no Restaurante Gabi Biel, ouvindo música ao vivo dos bares e restaurantes, contando estrelas na praia, pensando na vida no pier, vendo a lua sair de trás da montanha, falando com meu futuro namorado pelo SMS (sim eu sou arcaica hauhaua)... Acho que tinha alguém se apaixonando mesmo que à distância hein... <3


 Chegando

 A praia 

 Um dos rios

 Que meigo esse balanço!

Poço do Soldado

Enfim, Ilha Grande é tudo de bom, mágica, exuberante e apaixonante!



terça-feira, 20 de outubro de 2015

Ilha Grande - Lopes Mendes, a bela


Acordar cedo, tomar café de rainha de frente pro mar, aquela rotina chata de Ilha Grande, para ir finalmente para o passeio!
No meu terceiro dia em Ilha Grande fio com o casal que me adotou para Lopes Mendes. Vem comigo!

Lopes Mendes

Para nossa decepção o guia que tanto nos apegamos, seu João, não foi nosso condutor neste passeio. O condutor da lancha era um rapaz, que nem disse seu nome, aliás não disse nada! Apenas marcou o horário de volta para estarmos no ponto de encontro, às 15:00 ou às 16:00, seriam duas viagens.

A lancha nos deixou na Praia do Pouso, onde tem uma trilha de acesso para Lopes Mendes. Disseram que a trilha era pequena... Pois é, eu acreditei! :/  De pequena nada tem, e como eu não tenho noção de espaço e distância, cada placa que vejo não importa quantos metros esteja escrito eu sempre leio que está chegando, e conforme não chega eu vou ficando cansada e frustrada. Mas esse cansaço não é o suficiente para me parar! A trilha apesar de longa e enganadora, é bem bonita e sensorial. Amo sentir os aromas variados das plantas, o tipo de vegetação e paisagem diferente de cada pedaço da trilha... enfim, vale a pena, até porque eu não estou falando de qualquer praia! Estou falando de Lopes Mendes, eleita por várias revistas e sites especializados como uma das 10 praias mais bonitas do mundo!

E realmente a praia é muito linda! Areia branca e fininha, água transparente em muitos tons de verde e azul, temperatura boa, rasa mas com ondas, boa para banhistas e surfistas. Conserva um ar meio selvagem, não tem quiosques, banheiros, durante o tempo que estava lá passou um ou outro ambulante mas levamos biscoitos, frutas, suco e água.

Dá pra ficar lá e esquecer da vida... como era meio de semana a praia estava bem vazia. Ficamos lá um bom tempo e depois migramos para uma praia próxima, a Praia de Santo Antônio, que achei ainda mais bonita que Lopes Mendes por tem muitas rochas. Mais vazia ainda, tudo nosso! E haja sessão de fotos!

A praia era tão linda que perdemos a noção do tempo e quando nos demos conta, saímos correndo pra Praia do Pouso, fizemos a trilha de volta na metade do tempo que fizemos na ida, afinal não estávamos interessados em passar a noite na praia ao relento. Arrumamos uns cajados e perna pra que te quero! rsrs

 Praia do Pouso: já estava de bom tamanho, mas nós queremos mais! Vem, Lopes Mendes!

 Trilha linda!

 Amiguinhos que encontramos na trilha para Lopes Mendes

 Ai meu coração!

 Valeu a pena andar aquilo tudo! rsrs

 
Praia de Santo Antônio, ainda mais bela que Lopes Mendes!

Praia de Santo Antônio


Pensa que acabou?! Nããããooooo! Em Ilha grande sempre tem mais!!

Circuito do Abraão - Trilha T01


Aproveitei que o passeio acabou cedo, e fui fazer o circuito do Abraão, a trilha T01. É uma trilha bem tranquila, boa para iniciantes, crianças, idosos, todo mundo! Com várias atrações ao longo do percurso e ótimos lugares para piqueniques com umas mesas de madeira iguais de desenho animado.

Como o nome indica é um circuito, e não uma trilha reta. Tem algumas subidas mas bem tranquilas. Logo no início, indo pelo lado direito, tem algumas casas que vendem água, refri, gelo, cerveja e sacolé. Depois vem a Praia Preta, que tem esse nome por causa da sua areia escura e bem fininha, muito comum na Costa Verde. Dessa parte do circuito, temos uma ótima vista da Praia e da Vila do Abraão.

A seguir vemos a Ruína do Lazareto, que era o local que abrigava os visitantes que chegassem à ilha doentes ou com suspeita de alguma doença de 1871 a 1913, em 1932 voltou a funcionar como um presídio. Com a transferência do presídio para Dois Rios, o Lazareto foi implodido a tiros de canhão e o que resta dele hoje são ruínas. Visitação apenas da parte externa. Pela Praia do galego eu só passeio, não desci, porque achei que ia acabar escurecendo e eu ainda estaria na trilha.

Mais à frente, tem o aqueduto que levava água para o lazareto. Hora de fazer a volta... a essa altura já está toda suada, com calor, mosquitos querendo te pegar, que tal um mergulho no Poção dos Escravos? Se você der sorte como eu dei, vai estar vazio e você poderá aproveitar mais sem muvuca!
Para terminar tem dois mirantes bem legais, que deu um medinho de cair mas tá valendo rsrs

Achei esse passeio muito agradável, bem sinalizado, e bonito. Na volta o sol estava se pondo e ver a Praia do Abraão com o céu pintado das cores do crepúsculo foi muito lindo! Não esqueça o repelente, principalmente nessa hora que fui, é crucial! Quase engolia os mosquitos de tanto que tinha!

Mesmo cansada, voltei pro hostel, tomei banho e fui pro Restaurante Gabi Biel jantar. Fiquei no pier ouvindo a música dos bares na beira da praia, teve um show na praça e eu fiquei lá vendo o pessoal dançar. Depois voltei pro hostel pra dormir e me preparar para o desafio de Dois rios que viria no dia seguinte!

 Só falta aparecer o Zé Colmeia! Não péra, o cenário é praia e não floresta! rsrs

 Ruínas do Lazareto

 Ruínas do Aqueduto

 Praia do Galego

 Poção dos Escravos

Praia Preta











quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Ilha Grande - Meia volta na Ilha


Ai como é bom ser ryca, andar de lancha pelos mar de Ilha Grande... Aí eu acordei! rsrsrs
Bom só da parte da riqueza, porque a parte da lancha não foi sonho, apesar de parecer sonho de tão lindo! Foi real, bem real! E eu amei!


Meia volta na Ilha


Como mencionei no post anterior, comprei o passeio de meia volta na Ilha com a empresa Lanchas Ilha Grande e foi ótimo! As praias, a paisagem por si só já vale o passeio, mas não posso deixar de mencionar o guia Seu João que com seu humor, simpatia, prestatividade e informações sobre a Ilha, deu um plus no passeio. 
Conforme me foi recomendado aluguei uma câmera digital com capinha sub aquática, foi R$ 40,00 no Moisés, um cara muito maneiro que fica em frente ao pier de saída dos passeios. Além da câmera, tinha direito ao CD com as fotos e um saquinho de comida para os peixes.
O passeio sai às 10:30 e retorna às 17:00, ficando aproximadamente 50 minutos em cada praia. 
O roteiro foi Lagoa Azul, Lagoa Verde, Praia da Camiranga e Praia de Maguariquessaba. Não almocei, levei lanches (biscoito, barra de cereal, suco e sanduíche), na lancha tem refrigeração para colocar suas bebidas. A lancha tinha snorkel, máscara e pé de pato disponíveis incluídos no preço do passeio mas eu não gosto de usar pé de pato e levei meu próprio snorkel e máscara.

Agora vamos falar das praias, pelamoooor!

Lagoa Azul: Todo lugar praiano tem uma praia chamada Lagoa Azul, e geralmente é paradisíaca, linda e perfeita. Nesse caso é tudo isso e muito mais! Linda, cheia de peixes, ouriços e algumas estrelas do mar se você der sorte. O ruim é que em dias de sol, no horário de pico dos passeios pode ficar meio cheia, mas não sendo feriado, não chega a comprometer tanto assim o seu momento. tem a águas rasa e nesse dia achei bem geladinha...

Lagoa Verde: Como o nome já diz, águas verdes e lindas, calmas e bem mais profundas em alguns trechos, com mais variedade de vida marinha. Eu poderia ficar apenas nessa parte do passeio, foi onde eu mais usei o snorkel e a câmera sub aquática, peixes gulosos e desinibidos para todo lado. Quem tem umbigo proeminente, cuidado! O meu acabou virando petisco para os peixes rsrsr, foram tantas mordiscadas que no fim nem fazia mais diferença!

Maguariquessaba: Praia de águas tranquilas, onde tem o restaurante indicado para o almoço, como estava sozinha não vi vantagem em almoçar. Tem um pier e alguns pontos onde se pode mergulhar, porém essas aventuras não me cativam, morro de medo de acidentes!
O lance é ficar debaixo de uma árvore e curtir a fresquinha. No restaurante tem chuveirão de água doce.

Camiranga: Praia tranquila, estava totalmente deserta. O Seu João nos levou ao rio que desemboca na praia, uma delícia.  Pudemos ouvir o guincho do macaco bugio, espécie da região. Aí foi deitar e agradecer a Deus por esse passeio maravilhoso!

 Acho que fiquei tão abestada ao chegar na Lagoa Azul que as minhas fotos de lá estão muito mal feitas, tive que pegar esta no google! rsrs

 Lagoa Verde, pelo embaçado dá pra ver que a foto é minha rsrs

 Peixe pra todo lado! Lagoa Verde

 Peixe Cabra, lindoooo!

 Pedra do "Já Era": se subir não tem como desistir de mergulhar, já era... rsrs
Maguariquessaba

 Encontro do rio com o mar, Camiranga.

Sossego e mar, Camiranga.

Super recomendo esse passeio, além das paradas lindas, tem um bom tempo de navegação, passando por várias ilhotas e contemplando o mar verde espetacular de Ilha Grande. Vale cada centavo investido!


Nesse dia consegui fazer amizade com os casais que estavam na lancha (é, só tinha casal! hauhauha), e marquei de jantar com um desses casais (VELA! hauhauhau) mais tarde. Finalmente falar portuguêêêsss, conversar!! rsrs
Jantamos no Restaurante Gabi Biel, na Rua Getúlio Vargas. Restaurante simples, barato, bom atendimento e comida bem gostosa! Como não amar?! rs

Combinamos de fazer o passeio para Lopes Mendes no dia seguinte, com a mesma operadora a Lanchas Ilha Grande de tanto que gostamos do guia, Seu João. Já passamos na loja e deixamos pago.

Voltei para o hostel e o cara que alugou a câmera subaquática estava lá agendando uns passeios para os turistas, muito figura... Ficamos conversando um bom tempo, aquele papo meio louco, meio viagem, sereias, fendas espaciais, buracos de minhoca, Triângulo das Bermudas...
Depois foi ficar na rede tomando uma Soda, vendo o mar bater nas pedras.













quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Ilha Grande


Feche os olhos e pense num lugar lindo, de natureza exuberante, com praias paradisíacas, cachoeiras, trilhas, nada de carros e engarrafamentos, restaurantes e bares charmosos à beira mar, chão de areia... E onde é esse paraíso?! Ele está logo ali em Ilha Grande!

Depois de muito ouvir falar, de muito planejar, marcar acampamento, chegar a botar a mochila nas costas pra sair e ser espantada por uma tempestade, finalmente consegui conhecer Ilha Grande! E vou te falar, superou em muito as minhas expectativas! 

Essa viagem ocorreu nas minhas férias do ano passa do aproximadamente a um ano, mas nessa época eu nem sonhava em ter blog, então algumas informações como preços podem ter mudado um pouco, mas o meu objetivo aqui é te atiçar a conhecer esse paraíso no Estado do Rio de Janeiro. Contarei com minha boa memória e algumas anotações que fiz, e lá vamos nós!

Como cheguei

Eu fui para a Av. Brasil, peguei um ônibus para Itaguaí e lá mesmo na rodoviária peguei um ônibus para Conceição de Jacareí. De lá saem escunas e catamarãs para Ilha Grande toda hora (R$ 20,00). é interessante ficar de olhos se a embarcação é segura (tem colete, está em bom estado de conservação, é registrada, essas coisas...).
Outra opção é ir para Angra dos Reis ou Mangaratiba e ir de barca, veja os horários

No dia que eu fui o mar estava "batendo" muito e a viagem foi com emoção, mas muita emoção meeeesmo!!



Hospedagem


Fiquei hospedada no Hoste Che Lagarto e adorei! Meu quarto ficava de frente para o mar, tinha um deck com redes em frente, uma delícia...
Reservei na mesma semana, quarto compartilhado por R$ 40,00 a diária. O café da manhã é muito bom, com bolos, frutas, queijo e presunto, sanduicheira e torradeira, iogurte, granola, cereal, leite, achocolatado, café, e suco (não era 100% natural mas era bom), tudo isso de frente para o mar no deck, um luxo! 

Acontecem algumas festas e churrascos no hostel às vezes, sendo assim você pode ao invés de sair pra jantar ficar por lá mesmo durante a noite, não fui à festa mas o barulho não atrapalhou em nada meu sono. O Che Lagarto é contíguo ao Aquário Pousada & Hostel que também é muito bonito e tem um grande aquário natural e vc pode ficar admirando os peixinhos que ficam ali quando a maré baixa. Ah se a sua escuna fizer parada no deck da Pousada Aquário você pode descer ali mesmo e já está no Che lagarto! Facinho, né?! Mas a guia da minha escuna me fez descer no Abraão e eu tive que voltar tudo a pé com mochila nas costas depois de já estar na pousada que eu deveria descer! Muito maneira ela, hein... Afffff


Ilha Grande


Quando estava chegando próxima à costa da praia do Abraão, o mar mais calmo, olhei para o Pico do Papagaio e fiquei hipnotizada pensando: preciso ir lá! 
Fiz o check in, deixei a mochila no quarto e fui pra rua conhecer a vila e agendar os passeios. andei bastante, pensei bastante, pesquisei bastante os preços e agendei o passeio de meia volta para o dia seguinte com a Lanchas Ilha Grande, por R$ 80,00. Roteiro: Lagoa Azul, Lagoa Verde, Saco do céu, Praia da Camiranga, Praia do Amor com parada para almoço e disponibilidade de água, gelo, snorkel e pé de pato na lancha.

Voltei para o hostel e como só tinha deixado minhas coisas lá, não sabia qual era a minha cama, o quarto parecia estar bem povoado porque tinha coisa pra todo lado e não parecia ter cama disponível, mas a menina da recepção me mandou pra lá e eu fui! Quando entrei, tinha um casal na cama de cima da beliche num momento, digamos... íntimo rsrs, e eu sem a menor cerimônia interrompi, pra saber qual cama estava vazia no meio daquela bagunça. Aí que começa o meu "Desafio Torre de Babel"! Eles não falavam português, eu não estava sendo eficiente em me fazer entender em inglês e não sei espanhol! Ou seja: vamos de mímica! huahauhauhau No fim deu tudo certo, e eu descobri que a cama vazia era a debaixo deles, ou melhor, dela, ele na teoria estava em outra cama. 

Voltei pra rua depois de tomar banho, descansar um pouco e me arrumar. Essa viagem teve um caráter atípico pra mim, saí de casa com vontade de ficar mais na minha, sozinha, colocando os pensamentos em ordem, mas não sabia que a vida ia levar isso tão a sério! rsrs
Era tanto estrangeiro das mais diversas nacionalidades, que depois de gastar todo meu repertório "inglês de hostel", só me restou a contemplação e a solidão mesmo rs

Fiquei praticando slackline sozinha na praia (quem vê assim pensa que eu sei huahuahu) e depois vi a lua cheia surgindo por trás da montanh, refletindo seu brilho no mar. Um espetáculo!

Bateu aquela fominha (aliás, estava demorando...) e eu comi um trio X-Tudão no Tubarão lanches por R$15,00. Bem gostoso! Voltei para o hostel, comprei um refri e fiquei na rede vendo o mar batendo nas pedras... Ê coisa boa!

 Eu amo essa foto! Pertinho do hostel


 Pico do Papagaio: amor à primeira vista!

 Vista do deck em frente ao me quarto

  Vista do deck em frente ao me quarto

 Um slackline só pra mim! <3

Primeiro dia no paraíso concluído com sucesso!



No próximo post vou falar sobre os passeios que fiz na Ilha! 







terça-feira, 29 de setembro de 2015

O que vejo nas ruas da cidade


Olá pessoas! Como vão?! Eu tô nas nuvens! Comecei meu curso de Guia de Turismo no Senac e considero isso um grande passo na minha jornada profissional! Por conta disso estou meio molenga pra escrever, tô me adaptando a acordar mega cedo, pegar trens e metrôs lotados... Tipo criança quando começa na creche, me adaptando rs

E na volta do curso, hoje me peguei andando calmamente pelo Centro da Cidade, e eu adoro caminhar por aquelas ruas, observando tudo ao meu redor.

Amo ver a arquitetura, as pessoas tão diferentes umas das outras, a quantidade de comércio formal e informal, um monte de centros culturais, bibliotecas, igrejas, tanta beleza e tanta história...

Nesse meu caminhar, me peguei pensando na poesia da vida, nas coisas simples que deixamos escapar na correira do dia a dia, e foi quando me deparei com duas jovens japonesas vestidas de bonecas da cabeças aos pés! Achei a cena bem inusitada e fofa, fiquei imaginando se fossem realmente bonecas, ou se tivessem saído de uma animação ou mangá. Ao atravessar a rua, ouvi o som de uma gaita de fole e pensei: "Hoje o dia está bem surpreendente!", um jovem, parecia estrangeiro, tocava seu instrumento com paixão no meio dos passantes como se não houvesse amanhã e mais uma vez vi a poesia disso. Mais à frente, já na Avenida Rio Branco na altura do Largo da Carioca, um casal se beijava apaixonado, como se estivessem sozinhos, ensaiando tímidos passos de dança... Eu quase parei para admirar! ele conduzindo, ela sorrindo feliz e apaixonada, ao mesmo tempo tímida pelo que ele propôs ali bem no meio da rua, dava gosto de ver! E eu, numa hora dessas já estava numa epifania de paixão, liberdade e poesia, quando de súbito me vi no meio de um arrastão!

Segurei firme minha mochila e logo procurei abrigo em uma portaria de prédio. Aquela correria, gritos de "Pega ladrão!", troca de socos, as pessoas pararam, o tempo parou! Depois começaram a se mover em câmera lenta, ainda com receio e em menos de um minuto todos voltaram à velocidade habitual de uma das ruas mais movimentadas do Centro do Rio de Janeiro, como se tivessem apertado o botão de um controle remoto.

Achei bem irônico, estar apreciando a vida, a beleza, a poesia, o amor e ser tomada de assalto por uma situação oposta. Onde está a poesia disso?! Onde está o amor?!
Está bem aí, nessa situação. Não sabemos quando o mal vem, não sabemos o que nos acontecerá daqui a cinco minutos, tudo é uma surpresa, seja boa ou má. 

Aprendi com essa experiência a continuar focando nas coisas boas, a não perder de vista o belo no meio desse cotidiano caótico que vivemos, a cabeça pode estar na Lua de vez em quando, mas os pés... Sempre no chão!

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Sozinha x Acompanhada

Uma das coisas determinantes de uma viagem é a companhia. Há quem prefira viajar sozinho, outros não admitem sair de casa se não tiver pelo menos um pra acompanhar, no meu caso, já vivi os dois lados da moeda e vou falar um pouquinho da experiência, dos prós e contras de cada.

Viajar sozinha


Minha primeira viagem foi uma trip solo e foi a melhor coisa que eu fiz. foi decisivo na minha "virada", um momento que eu precisava tomar as rédeas, criar coragem pra ir atrás dos meus sonhos, enfim, aquele momento "Agora ou Nunca"... 
Sou suspeita pra falar porque sou entusiasta e incentivadora dessa prática rsrs, acredito que todo ser humano deva fazer pelo menos uma viagem sozinho na vida! Vai por mim vai ser incrível!!

Prós


Desenvolvimento de habilidades


Considero como vantagem de viajar sozinha o desenvolvimento de suas habilidades. Seja pra se virar em achar o ponto turístico que não está no mapa, para planejar o roteiro, fazer amizades, treinar um idioma, principalmente o gerenciamento de perrengues ou qualquer outra coisa que surgir na sua viagem, o fato é que não tem ninguém pra você se "apoiar" então, tem que ir à luta e se virar sozinha! E isso é um fator de grande crescimento como pessoa para quem ousa e experimenta se lançar numa viagem solo.

Independência


Para onde vou? O que vou comer hoje? Onde vou me hospedar? Quais pontos turísticos vou visitar? Se isso seria uma polêmica quando se está acompanhada, sozinha, você pode fazer o que quiser, quando quiser, se ter que dar satisfação a ninguém, negociar nada. Se você planejou algo para o dia mas descobriu um passeio imperdível naquele dia você pode tranquilamente mudar a programação sem problemas. Você é quem manda!

Fazer novas amizades


A opção de ficar sozinha é toda sua, se quiser ter um momento de introspecção, beleza! Mas se estiver em busca de novas amizades, nada melhor que viajar sozinha. As pessoas que estão em grupo meio que te "adotam", quem está sozinho já logo fecha contigo, você ganha de tudo, refeição, carona, desconto... E o grande diferencial é que acompanhada a tendência é ficar "no seu mundinho" e não dar oportunidade de se achegar a outras pessoas, principalmente quando você e sua companhia são tímidos. Não sei se você sabe mas as amizades feitas na estrada são duradouras!

Contras


Solidão


Até a solidão que poderia ser algo ruim, considero positiva. Tive essa experiência de ir para Ilha Grande e ficar a maior parte do tempo sozinha, e foi incrível! Meditar, pensar na vida, contemplar a natureza nos menores detalhes, buscar autoconhecimento... Mas para algumas pessoas o estar sozinho pode ser uma tortura.

Fotos


Corre o risco de suas fotos serem na maioria selfs, mas isso não é o fim do mundo. Você pode pedir alguém para fazer uma foto pra você mas nem todo mundo aceita (dependendo do lugar onde você esteja), ou nem todo mundo sabe usar sua câmera...

Viajar acompanhada


Depois de três viagens seguidas sozinha, apareceu a oportunidade de viajar com amigos e é claro que eu topei na hora! Mas não vou negar que deu uma insegurança, pois seria uma situação nova para mim, assim como é para as pessoas que sempre viajam com amigos e resolvem viajar sozinhas.
Fui para São Thomé das Letras com uma amiga de infância, uma que estudou comigo no segundo grau (elas não se conheciam), o namorado e a irmã dela também foram e foi maravilhoso! Conseguimos adequar os interesses para passeios, onde e quando comer,
Depois disso, fiz outras viagens acompanhada, passei o ano novo com uma galera maravilhosa que eu nem conhecia (mas tinha dois amigos de longa data junto), fui pra Sampa com a Gaby (Divas pelo Mundo) e agora fui para Ibitipoca com meu namorado e mais um casal de amigos. Ou seja, estou mega habituada a viajar acompanhada também rsrs
E seja lá qual for o tipo de viagem acompanhada (família, amigos, casais, namorado, desconhecidos...) uma coisa é certa: a estrada é uma prova de fogo! Se você convive bem com a pessoa ali,onde situações extremas podem aparecer, passaram no teste! hauhauhua
É nesse momento que amizades longas se estremecem, namoros se abalam, ou você é obrigado a carregar um mala a viagem toda e não são suas roupas.

Prós


Companhia


Ter alguém para rir do mico que você acabou de pagar, conversar durante uma longa viagem, compartilhar as coisas boas e ruins da viagem, e até mesmo passar uma segurança quando se está num local mais deserto ou estranho. Para muitas pessoas quando essa companhia é alguém que já está familiarizado é melhor ainda, e além disso reforça esse laço de amizade, caso tenham passado no teste! hauhaua

Despesas


Ter alguém para dividir as despesas é uma das maiores vantagens de viajar acompanhada. Muitos restaurantes servem pratos maravilhosos mas para DUAS ou QUATRO pessoas, e é nítida a diferença de preço quando é prato pra um. Passeios, aluguel de carro, guia, quarto num hotel ou pousada, tudo sai mais em conta quando dividido por duas ou mais pessoas, quanto mais melhor! rsrs

Contras


Dependência


Se viajar sozinho te dá uma injeção de independência e atitude, viajar apenas acompanhada pode te deixar acomodada tanto na organização da viagem como na decisão de ir ou não. Conheço várias pessoas que tem a possibilidade de viajar (tempo, recursos financeiros) mas não vão por não ter companhia (Deus não dá asa a cobra! Ah se eu pudesse... rsrsrs).

Revelações de manias, rabugices e afins


Você tem uma amizade maravilhosa, sempre se deram bem, fazem vários programas juntos, mas na viagem a pessoa se revela um chato de galochas, quem sabe mesquinho, ou ainda mimado, birrento, mal humorado, indisposto ou reclamão... As possibilidades são infinitas, manias, hábitos diferentes, um diurno e outro noturno, um prefere passeio ao ar livre e o outro só quer comprar.
Ainda sim, dá pra salvar sua viagem! Nada que um papo franco antes (E DURANTE) a viagem não resolva, se persistirem os sintomas, mantenham-se afastados e conversem depois que voltarem. Agora você entendeu o que eu estava falando sobre a "prova de fogo da estrada"?! rsrs

Tretas no grupo


Se você está num grupo e de repente duas ou mais pessoas brigam e causa um "racha" no grupo. De que lado ficar?! Como conciliar?! Eu considero isso um contra por conta da minha personalidade amistosa e conciliadora, de quem quer que todos fiquem bem, amiguinhos para sempre e não quer ter que tomar partido e comprar barulho alheio (isso no caso de coisas bobas, nada que fira minha ética). Mas vai saber né?! De repente o causador da treta pode ser você! Talvez você não ligue, ou de repente o causador da treta pode ser você! hauhauhuahu



Bom, essas são apenas algumas considerações sobre viajar sozinha ou acompanhada, o importante é ir, seja como for e aproveitar as oportunidades! 

sábado, 12 de setembro de 2015

Bienal, eu fui!

Está acontecendo no Riocentro, em Jacarepaguá, a XVII Bienal Internacional do Livro Rio e eu estive lá na última quinta, pela terceira edição consecutiva. Se você nunca foi à Bienal, vale a pena conhecer e passar a ser frequentador e se já conhece, tá esperando o que pra ir de novo?!

Esse ano o país homenageado é a Argentina e o autor homenageado é o Maurício de Sousa e se você der uma olhada na programação, vai ver que tem palestras e atividades para todo tipo de público. Nos horários iniciais o movimento é maior por conta das excursões e grupos de escolas, mas conforme vai ficando mais tarde o vuco-vuco diminui. Cá pra nós, sou mega entusiasta do incentivo da leitura a todos, e acredito que a Bienal deve estar cheia de crianças e adolescentes sim! Mas um pouco de educação não faz mal à ninguém... Um "com licença", um "obrigada", um "desculpe" não arrancam pedaço mas os coices e pisões no dedinho do pé, ah... Esses arrancam! (Será que estou ficando uma velha rabugenta?! hauhauhuah #Estou)

Outra coisa que me atazanou um tantinho foi a questão da mobilidade. Eu não vejo muita mudança com o BRT e as pessoas que moram mais distante do Riocentro não tem muitas opções de locomoção sem as vans e as muitas linhas que serviam àquela parte da cidade antes do BRT e agora foram extintas. Enfim, uma olhada no telejornal ou um bate papo com quem trabalha na região e mora em longe que você vai ver que estou falando a verdade.

Esteja preparado para os preços e as filas da área de alimentação, ou leve seu próprio lanchinho.

Bom desabafos à parte, o evento é maravilhoso pela interatividade cada vez mais presente, variedade de editoras e obras, novidades, palestras e bate-papo com autores, enfim, um mergulho no mundo literário!

O viajante e a leitura

Não apenas por ser um evento de grande porte na cidade que estou falando sobre a Bienal aqui no blog, mas pela importância que a leitura teve e tem na minha jornada.
Antes de eu ter autonomia, dinheiro e coragem, a minha primeira viagem (e tantas outras) foi feitas através da leitura.

O primeiro livro juvenil que li foi "A Ilha Perdida" e foi fantástica a sensação de estar dentro da aventura dos dois garotos que vão desbravar uma ilha levando apenas alguns itens para sobrevivência e se deparando com várias dificuldades. Desde os 10, 11 anos que continuo viajando sem sair do lugar, já perdi a conta de quantos lugares conheci através dos livros: Ouro Preto, Londres, Berlim, Amsterdã, Nova Iorque, Cabul, São Francisco, Roma, Paris, Versalhes, sem contar um monte de cidades imaginárias... 
Ler sobre esses lugares só me fez querer conhecê-los pessoalmente, vivenciar a experiência, passar pelos lugares que imaginei, essas coisas de leitor viajante e sonhador...

Ler é viajar, não precisa dinheiro, passaporte, basta abrir o livro e você vai pra onde quiser, quantas vezes quiser, como num passe de mágica! Parece piegas mas é verdade, e quando você faz uma viagem dentro de outra viagem, ou melhor, lê um livro enquanto viaja, tudo fica melhor ainda! Ajuda a passar o tempo no ônibus, na espera na rodoviária ou no aeroporto, nas filas, ótima companhia no quentinho da lareira ou na brisa fresca de uma praia, o libro é o amigo que nunca reclama, nunca se cansa estar com você e ainda te salva de gente chata, conversas indesejadas e etc rsrs

Existe uma infinidade de livros de viagem, relatos, experiências de vida, guia de cidades e muito mais esperando por você não só na Bienal, como também na livraria mais próxima! Que tal se lançar em um tipo de aventura diferente?!

Vale a pena comprar na Bienal?

Vale! Muitas editoras fazem preços promocionais, tem vários stands de 3 livros por R$ 10,00 e pra quem vai montar a biblioteca dos pimpolhos, é o mundo se acabando! Livros de colorir também estão bem baratos. Muito bom pra quem não gosta de comprar pela internet como eu  o/ rsrs

É interessante fazer uma pequena pesquisa prévia, dos preços e já ir com uma ideia do que quer comprar, do que quer ver. O mesmo em relação às palestras, vale a pena olhar a programação antes e se agendar para tem maior proveito do evento ao invés de ficar rodando que nem barata tonta.

Quem sabe na próxima Bienal estou lançando um livro?! rsrs 






Você ainda tem amanhã para dar um pulo lá! Bjuxxx