terça-feira, 29 de setembro de 2015

O que vejo nas ruas da cidade


Olá pessoas! Como vão?! Eu tô nas nuvens! Comecei meu curso de Guia de Turismo no Senac e considero isso um grande passo na minha jornada profissional! Por conta disso estou meio molenga pra escrever, tô me adaptando a acordar mega cedo, pegar trens e metrôs lotados... Tipo criança quando começa na creche, me adaptando rs

E na volta do curso, hoje me peguei andando calmamente pelo Centro da Cidade, e eu adoro caminhar por aquelas ruas, observando tudo ao meu redor.

Amo ver a arquitetura, as pessoas tão diferentes umas das outras, a quantidade de comércio formal e informal, um monte de centros culturais, bibliotecas, igrejas, tanta beleza e tanta história...

Nesse meu caminhar, me peguei pensando na poesia da vida, nas coisas simples que deixamos escapar na correira do dia a dia, e foi quando me deparei com duas jovens japonesas vestidas de bonecas da cabeças aos pés! Achei a cena bem inusitada e fofa, fiquei imaginando se fossem realmente bonecas, ou se tivessem saído de uma animação ou mangá. Ao atravessar a rua, ouvi o som de uma gaita de fole e pensei: "Hoje o dia está bem surpreendente!", um jovem, parecia estrangeiro, tocava seu instrumento com paixão no meio dos passantes como se não houvesse amanhã e mais uma vez vi a poesia disso. Mais à frente, já na Avenida Rio Branco na altura do Largo da Carioca, um casal se beijava apaixonado, como se estivessem sozinhos, ensaiando tímidos passos de dança... Eu quase parei para admirar! ele conduzindo, ela sorrindo feliz e apaixonada, ao mesmo tempo tímida pelo que ele propôs ali bem no meio da rua, dava gosto de ver! E eu, numa hora dessas já estava numa epifania de paixão, liberdade e poesia, quando de súbito me vi no meio de um arrastão!

Segurei firme minha mochila e logo procurei abrigo em uma portaria de prédio. Aquela correria, gritos de "Pega ladrão!", troca de socos, as pessoas pararam, o tempo parou! Depois começaram a se mover em câmera lenta, ainda com receio e em menos de um minuto todos voltaram à velocidade habitual de uma das ruas mais movimentadas do Centro do Rio de Janeiro, como se tivessem apertado o botão de um controle remoto.

Achei bem irônico, estar apreciando a vida, a beleza, a poesia, o amor e ser tomada de assalto por uma situação oposta. Onde está a poesia disso?! Onde está o amor?!
Está bem aí, nessa situação. Não sabemos quando o mal vem, não sabemos o que nos acontecerá daqui a cinco minutos, tudo é uma surpresa, seja boa ou má. 

Aprendi com essa experiência a continuar focando nas coisas boas, a não perder de vista o belo no meio desse cotidiano caótico que vivemos, a cabeça pode estar na Lua de vez em quando, mas os pés... Sempre no chão!

3 comentários:

  1. Que devaneio mais lindo Quel. Mas bem que podia ficar sem a parte do arrastão né? :D

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pois é! Ele cortou meu barato, mas trouxe um outro ramo para reflexão! rsrs :D

      Excluir
  2. Que devaneio mais lindo Quel. Mas bem que podia ficar sem a parte do arrastão né? :D

    ResponderExcluir